quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Sobre portas

Oportunidades.
Dizemos estar atentas à elas, vigilantes, como se nada pudesse escapar de nossos olhos e mentes vorazes por novidades.
Na verdade, muitas passam. E só são vistas como tais na retrospectiva.
O problema é que em retrospecto elas ficam claras até demais, perdendo o contexto, o cansaço, o cotidiano onde se encontravam.
E aí, já viu: arrependimento e juras de que não nenhuma passará incólume por nós.

Fazendo uma breve retrospectiva do meu ano, vejo não só as oportunidades, como as decisões que tomei. E acredito que fiz meu melhor. E continuo fazendo.

Esse ano está trazendo diversas mudanças e muito amadurecimento. Em todas as esferas da minha vida. A distância, no tempo e no espaço, deixam as coisas mais claras. E certas escolhas eu reafirmo todos os dias.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Voltando a escrever

Sempre amei escrever. Eu sentia que era um exercício de autoconhecimento. Algo simples e prazeroso. Até que... deixou de ser. Não sei como nem o porquê, mas fui deixando a ansiedade tomar conta e o prazer foi embora. 
Acho que foi um processo como o da corrida: no começo eu era melhor, depois fiquei boa e aí, bom, parei de treinar. E como apaguei meu blog antigo, cheio de paixões adolescentes, perdi um pouco desse meu lado, dessa parte de mim. 
A faculdade faz isso com a gente, né? Modifica, modela, quebra, reconstrói. E a sensação de solidão faz o mesmo. 
Escrever é como conversar comigo mesma e ao mesmo tempo me expor, exibir uma parte privada. Estar sujeita à críticas. Talvez por isso eu tenha relutado tanto em voltar a escrever de maneira pública. Ou talvez seja porque estou usando esse blog de desculpa para procrastinar e não escrever meu projeto de pesquisa. Mas... Enfim, voltei.