Fico extremamente mal humorada nos meus aniversários. Não consigo evitar. Eu simplesmente sinto como se todos fossem me esquecer ou que não se importassem tanto comigo.
Mas o oposto é verdade quando é o aniversário de alguém que amo!
Na minha casa, minha mãe sempre fez questão de enrolar os docinhos, fazer o bolo e decorar as festas (basicamente bexigas, muitas bexigas). Então, quando eu era novinha ajudava só a encher as bexigas - e certa vez enchemos tantas que a pelinha do dedo médio foi embora, tantos nós foram. E aí minhas irmãs mais velhas iam enrolando os docinhos.
E assim foi até eu ser a pessoa que enrola os docinhos e, confesso, adoro até hoje. Eu ensinei minha irmã caçula e meus sobrinhos a enrolar também, para passar o bastião para a próxima geração. Mas ainda não chegou a hora (ainda bem!).
A tradição foi sendo modificada, e agora além de enrolar eu faço os doces também (só brigadeiro e beijinho, que saudades do cajuzinho!), mas o sentar a mesa e passar a tarde ou a noite nessa atividade é o que me faz sentir normal. Sentir que estou, de fato, em casa e que, por mais que o tempo passe, não nos afastaremos.
Porque tradição não é só aquilo que se mantém: é o nos mantém, unidos.
sexta-feira, 6 de abril de 2018
quarta-feira, 4 de abril de 2018
Sobre liberdade
Algumas pessoas da nossa vida são como a Puka, a papagaia.
Ás vezes não querem nada com você, ás vezes te querem tanto que até te machucam.
Ás vezes só iam brincar e quase te dão um piercing na orêia.
Num instante tão presas e no seguinte descobrem que sabem voar!
Ás vezes não querem nada com você, ás vezes te querem tanto que até te machucam.
Ás vezes só iam brincar e quase te dão um piercing na orêia.
Num instante tão presas e no seguinte descobrem que sabem voar!
quarta-feira, 28 de março de 2018
Remar .... de novo!
Desde que voltei a remar no CEPE estou mais feliz. Não é só pela água, pelo suor escorrendo na testa ou pelas mãos voltando a ser calejadas. É pelo espírito de ensinar e aprender e, especialmente, me divertir.
Foi com o four feminino que essa sensação se intensificou, comigo na proa. Visualizando o barco, ajudando a corrigir o conjunto, sentindo-me relaxada.
O fluxo tornando-se mais natural, menos forçado.
A cabeça relaxada, focando apenas no estar ali, no fazer, no agora.
Ah, raia, como senti sua falta.
Foi com o four feminino que essa sensação se intensificou, comigo na proa. Visualizando o barco, ajudando a corrigir o conjunto, sentindo-me relaxada.
O fluxo tornando-se mais natural, menos forçado.
A cabeça relaxada, focando apenas no estar ali, no fazer, no agora.
Ah, raia, como senti sua falta.
Assinar:
Postagens (Atom)