E chegou ao fim meu amor doce, leve, saudável, que me fez ver luz ao final do túnel.
O que me fez sonhar de novo. Fazer planos improváveis. Sair da minha zona de conforto.
Que me respeitou em cada momento e cada escolha.
E que agora segue um caminho mais distante do meu.
Te manterei guardado no peito, João, numa caixa transparente com muitas lembranças boas dos quase dois anos que nosso relacionamento altamente improvável durou. E todos os planos de viagem, de casa, do clube de remo, de morar no Japão ou em Caxias do Sul... Esses eu guardo também, mas lá no fundo, para não doer tanto quando eu me confrontar com eles.
Você me ensinou a leveza de poder se relacionar com alguém que te enxerga e te ama como você é. Alguém te sonha junto.
Apesar de saber que era o melhor, até para a gente continuar sendo amigo e tendo respeito um pelo outro, não dá pra mentir e falar que tá tudo bem por aqui. Não tá. Mas vai ficar...